domingo, 25 de novembro de 2012

ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR


O Estudo de caso como estratégia de ensino
 
 
 
 
 
           



            Segundo Gonçalves (2008) o design do estudo de caso pressupõe algumas etapas. Como esclarece Gil (2004, p. 137-142), inicia-se o planejamento do estudo de caso pela formulação do problema. Assim, a escolha do caso para análise deve ser motivada por uma questão que se pretende responder por meio do seu estudo e não o contrário. Contudo, como em todo tipo de delineamento de atividades propostas para a sala de aula, com vistas a aprendizagem, o estudo de caso necessita um bom planejamento das etapas de investigação, assim como a clareza das opções teóricas que irão nortear a discussão dos dados empíricos e sua interpretação.
            Nesse sentido para Mercado (2012) devem constar na formulação de um estudo de caso seguintes partes: Introdução - apresenta a questão a partir da qual se deve tomar uma decisão; Antecedentes- Apresenta o cenário do caso, uma cronologia com os principais acontecimentos. Desenvolvimento - mostra a resolução do caso, outras possíveis ações que poderiam ser tomadas e seus resultados; Conclusões - considerações e análises sobre os resultados obtidos. Para tanto  é essencial segundo o autor, a proposição de questões que levem o leitor à reflexão sobre o caso,e elaboradas de acordo com o foco dos conteúdos trabalhados, e com a vida prática dos alunos.
            Ainda de acordo com Mercado(2012), nos casos de sucesso, as questões devem levar o leitor a refletir sobre as soluções adotadas, alternativas existentes e expectativas de ampliação da iniciativa. Não devem ter a abordagem de certo ou errado, mas sim um foco na reflexão: você faria diferente? Que alternativas poderiam ser usadas?
 

             
Plano de aula estudo de caso

 


Disciplina
Fundamentos da Educação Inclusiva
Conteúdo programático
Circuitos de reflexão sobre os conhecimentos adquiridos no curso.
Tema
O caso de Flávia Silva.
Duração
Três aulas (de 50 min. Cada)


Objetivo

Propiciar a articulação teoria e prática, isto é, a operacionalização e iniciativas que colaborem com os desafios da educação inclusiva.


 
Metodologia

Estudo de caso. Cada grupo de três alunos precisará primeiramente refletir sobre o caso, depois deverá e levantar questões que deverão ser colocadas ao final para toda a turma. É importante que as questões  elaboradas estejam de acordo com o foco dos conteúdos trabalhados, relacionadas na sala de aula.



Avaliação








Durante as discussões, o professor terá como foco de avaliação a participação dos alunos. O intuito é estimular a reflexão, senso crítico, e a capacidade de síntese do aluno relativa aos conteúdos estudados durante o curso, e sua viabilidade prática. Todos esses critérios serão levados em consideração no momento avaliativo.



 

Referências:

Gonçalves, J. A. O design do estudo de caso. Disponível em http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/2008/06/o-design-do-estudo-de-caso.html

Mercado L. P.  Estratégias didáticas. In:  Metodologia do Ensino Superior com Tecnologia da informação e da comunicação.  Disponível em http://ticformacaonline.spaceblog.com.br/r66133/Estrategias-Didaticas-de-Aprendizagem/

 

 

Aprendizagem baseada em problemas


 

              A Metodologia da Problematização é uma alternativa entre as estratégias de ensino que pode ser apropriada para o Ensino Superior. A proposta metodológica pode contribuir para estimular, entre os alunos, a busca por um entendimento mais profundo e crítico sobre as questões estudadas, e o desenvolvimento  do raciocínio lógico, compreensão, observação, e da capacidade de gerir interesses e hipóteses conflitantes, comuns à vida em sociedade.
             De acordo com Berbel (1996) a Aprendizagem Baseada em Problemas, enquanto proposta curricular, tornam-se inspiradores na medida em que, ultrapassam a abordagem tradicional, ao oportunizar para os alunos, o exercício crítico e criativo, e de elaboração de possíveis soluções dos problemas estudados.
            Nesta metodologia, através do arcabouço teórico, os próprios alunos com a ajuda do professor, constroem as hipóteses como fruto da compreensão profunda que se obteve sobre o problema, investigando-o de todos os ângulos possíveis, cobrindo todos os conhecimentos essenciais do currículo, ao construir no coletivo da sala de aula, um conhecimento significativo.

 

Plano de aula aprendizagem baseada em problemas

 


Disciplina
Fundamentos da Educação Inclusiva
Conteúdo programático
Circuitos de reflexão sobre os conhecimentos adquiridos no curso.
Tema
Como deve ser a atividade docente na perspectiva inclusiva?
Duração
Três aulas (de 50 min. Cada)

 
Objetivo

Propiciar a articulação teoria e prática, isto é, a operacionalização e iniciativas que colaborem com os desafios da educação inclusiva.

 

Metodologia
As informações obtidas são tratadas, analisadas e avaliadas quanto a suas contribuições para resolver o problema. Tudo isto é registrado, possibilitando algumas conclusões, que permitirão o desenvolvimento da etapa seguinte. A quarta etapa é a das hipóteses de solução.

 
Avaliação








Durante as discussões, o professor terá como foco de avaliação a participação dos alunos. O intuito é estimular a reflexão, senso crítico, e a capacidade de síntese do aluno relativa aos conteúdos estudados durante o curso, e sua viabilidade prática. Todos esses critérios serão levados em consideração no momento avaliativo.



 
Referências:

Berbel N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas:

Diferentes termos ou diferentes caminhos? In: Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.2, n.2, 1998. Disponível em:    http://www.scielo.br/pdf/icse/v2n2/08.pdf

 


   A webgincana como estratégia de ensino


 
 
 

A Webgincana é a proposição de atividades dinâmicas, que tem por principal ferramenta,  uso da internet como fonte de pesquisa. Para o professor, sua utilização pode significar um caminho simples de utilização de computadores para fins de aprendizagem (BARATO, 2012). 
Segundo Barato (2012) a webgincana quando bem planejada, pode tornar o trabalho pedagógico uma atividade enriquecedora, tanto para os professores, como para os alunos, pois além de capacitar os alunos a fazer leituras rápidas, mas, criteriosas, de textos e imagens da internet, fomenta a curiosidade e o interesse tanto do assunto abordado no programa inicial de estudos, como a consolidação e avaliação da aprendizagem, além de propiciar, dada a sua interatividade, o uso cooperativo da informação, sua respectiva problematização e aplicação dos temas abordados na sala de aula.
De acordo com o autor, esta estratégia ao propor questões curiosas, surpreendentes, instigantes e lúdicas, além do prazer do jogo, geram conversas atraentes sobre o assunto, imaginação, gosto pela pesquisa e interesse. Porém, para que isso ocorra,é necessário que exista alinhamento entre os objetivos a ser alcançados na webgincana, e as fontes consultadas, além da cuidadosa escolha de questões, que devem ser necessariamente, incentivadoras e desafiadoras, caso contrário seu uso pode não alcançar os resultados esperados.




Para maiores informações acesse o link:
https://docs.google.com/file/d/0B4EiR9b_VXy7XzdNWFN3UHVUWjg/edit


 


Plano de aula webgincana  

 


Disciplina
Fundamentos da Educação Inclusiva
Conteúdo programático
O exercício na docência no contexto da educação inclusiva- estratégias de ensino e aprendizagem.
Tema
Vygotsky e o conceito zona de desenvolvimento proximal
Duração
Três aulas (de 50 min. cada)


Objetivo

Fomentar a capacidade de busca e apreensão dos aspectos teóricos estudados e sua articulação com a atividade docente

Metodologia
Webgincana. Essa nova proposta da utilização da tecnologia consiste na pesquisa de busca de respostas de questões alusivas ao tema em estudo, além de tarefas e missões a ser realizados por meio da internet. Os desafios orientam os alunos na construção de novos conhecimentos a partir da descoberta das informações.

 

Avaliação








O grupo deverá entregar as questões respondidas e as tarefas e missões realizadas via internet. A participação dos alunos durante a execução das atividades, a qualidade das respostas e a capacidade de articulação teórico-prática dos participantes serão levados em consideração no momento avaliativo.




 

Referências:


Gonçalves, J. A. O design do estudo de caso. Disponível em http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/2008/06/o-design-do-estudo-de-caso.html

Mercado L. P. Mercado L. P.  Estratégias didáticas. In:  Metodologia do Ensino Superior com Tecnologia da informação e da comunicação.  Disponível em http://ticformacaonline.spaceblog.com.br/r66133/Estrategias-Didaticas-de-Aprendizagem/http://ticformacaonline.spaceblog.com.br/r66133/Estrategias-Didaticas-de-Aprendizagem

 

LABORATÓRIOS VIRTUAIS

 



 

            Laboratórios Virtuais são ferramentas informáticas que simulam um laboratório de ensaios científicos e certos aspectos relacionados com a prática experimental. Já os simuladores virtuais segundo permitem ao aluno variar diversos parâmetros para ir fazendo comprovações em tempo real do que vai acontecendo (FERREIRA JUNIOR; SANTOS; SILVA). Os laboratórios virtuais podem utilizar sons, imagens, gráficos e animações, para simular suas experiências; seus objetos são imagens, criadas, desenhada ou fotografadas de situações reais. “O processo de experimentação, nessa estratégia de ensino é guiado por tipos de programas que fornecem algumas situações de aprendizagem por descoberta.” Para o autor, isto ocorre porque amostras práticas, e exemplos de utilização que propõem ao aluno, junto da possibilidade que terá de interagir com as ferramentas, a possibilidade de fazer suas próprias avaliações, pois consolidam o percebido em um nível de maior aprofundamento do que se fosse trabalhado apenas de uma forma teórica.
Para Feitosa (2010), as situações experimentais que permitam ao aluno ir além das fórmulas, linguagem pela qual se busca explicar os fenômenos, ou seja, com um laboratório virtual é possível que os estudantes possam inventar e rapidamente carregar seu próprio experimento e conferir seu resultado. Com a substituição de exercícios teóricos por experiências do laboratório virtual, o diferencial são as representações adicionais que servem como ponte entre as atividades tradicionais e nos fenômenos químicos facilitando a aplicabilidade de seu conhecimento para uma ação do mundo real. Dessa forma, os laboratórios virtuais multimídia (som, imagens, gráficos e animações) para simular suas experiências, seus objetos são imagens em sua maioria desenhadas ou fotografias de coisas reais. A experimentação para Santos (2008) pode ser entendida como a simulação de um fenômeno da natureza é muito importante como procedimento de estudo, pois estimula a participação ativa dos alunos em relação a um conhecimento. Pode ser feita pelo professor e observada pelos alunos ou realizada pelos próprios alunos.

  

REFERÊNCIAS  

FEITOSA, Eloi. Animando o ensino e motivando o aprendizado de Física com tecnologias digitais: experimentos virtuais sobre velocidade de escape e gravidade. Anais do  XV ENDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Belo Horizonte, 2010
FERREIRA JUNIOR: Julhilson S.; SANTOS, Letícia M.; SILVA, Deraldo A. Ludicidade e EAD: ferramentas de sucesso. In: SANTOS, Letícia M. (Org.). Estratégias de ensino e aprendizagem em EAD: tendências e práticas atuais. Vol. 1, Salvador: Fast Design, 2011.

SANTOS, Edméa. O. A metodologia da WebQuest interativa na educação online. In: FREIRE, Wendel. (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. Rio de Janeiro: WAK , 2008, v. 1, p. 107-128.

 

Maiores informações abaixo:


 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ESTUDO DE CASO

Circuitos de reflexão sobre os conhecimentos adquiridos no curso, propiciando a articulação teoria e prática, isto é, a operacionalização e iniciativas que colaborem com os desafios da educação inclusiva
 
 
 

Portadora de paralisia cerebral vira advogada em São Paulo

Flávia Silva receberá a carteira da OAB-SP nesta quinta-feira.
Ela tem limitações de fala e coordenação motora e usa cadeira de rodas.
 
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VIDEO EXPLICATIVO WEBGINCANA






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Webgincana Vygotsky

O exercício da docência no contexto da educação inclusiva- estratégias de ensino e aprendizagem: Vygotsky-  Webgincana







 
Referências