O
Estudo de caso como estratégia de ensino
Segundo Gonçalves (2008)
o design do estudo de caso pressupõe
algumas etapas. Como esclarece Gil (2004, p. 137-142), inicia-se o planejamento
do estudo de caso pela formulação
do problema. Assim, a escolha do caso para análise deve ser
motivada por uma questão que se pretende responder por meio do seu estudo e não
o contrário. Contudo, como em todo tipo de delineamento de atividades propostas
para a sala de aula, com vistas a aprendizagem, o estudo de caso necessita um
bom planejamento das etapas de investigação, assim como a clareza das opções
teóricas que irão nortear a discussão dos dados empíricos e sua interpretação.
Nesse sentido para Mercado (2012) devem
constar na formulação de um estudo de caso seguintes
partes: Introdução - apresenta a
questão a partir da qual se deve tomar uma decisão; Antecedentes- Apresenta o cenário do
caso, uma cronologia com os principais acontecimentos. Desenvolvimento - mostra
a resolução do caso, outras possíveis ações que poderiam ser tomadas e seus
resultados; Conclusões - considerações e
análises sobre os resultados obtidos. Para tanto é essencial segundo o autor, a proposição de questões que levem o leitor à reflexão sobre o caso,e elaboradas de acordo com o foco dos conteúdos trabalhados, e com
a vida prática dos alunos.
Ainda de acordo com Mercado(2012), nos casos de sucesso, as questões devem levar o leitor a refletir sobre
as soluções adotadas, alternativas existentes e expectativas de ampliação da
iniciativa. Não devem ter a abordagem de certo ou errado, mas sim um foco na
reflexão: você faria diferente? Que alternativas poderiam ser usadas?
Plano de aula estudo de caso
Disciplina
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Fundamentos da Educação Inclusiva
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Conteúdo programático
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Circuitos
de reflexão sobre os conhecimentos adquiridos no curso.
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Tema
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O caso de Flávia Silva.
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Duração
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Três aulas (de 50 min. Cada)
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Objetivo
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Propiciar a articulação teoria
e prática, isto é, a operacionalização e iniciativas que colaborem com os
desafios da educação inclusiva.
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Metodologia
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Estudo de caso. Cada grupo de
três alunos precisará primeiramente refletir sobre o caso, depois deverá e
levantar questões que
deverão ser colocadas ao final para toda a turma. É importante que as
questões elaboradas estejam de acordo
com o foco dos conteúdos trabalhados, relacionadas na sala de aula.
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Avaliação
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Durante as
discussões, o professor terá como foco de avaliação a participação dos alunos.
O intuito é estimular a reflexão, senso crítico, e a capacidade de síntese do
aluno relativa aos conteúdos estudados durante o curso, e sua viabilidade
prática. Todos esses critérios serão levados em consideração no momento
avaliativo.
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Referências:
Gonçalves, J. A. O design do estudo de caso. Disponível
em
http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/2008/06/o-design-do-estudo-de-caso.html
Mercado L. P. Estratégias didáticas. In: Metodologia do Ensino Superior com Tecnologia
da informação e da comunicação. Disponível
em http://ticformacaonline.spaceblog.com.br/r66133/Estrategias-Didaticas-de-Aprendizagem/
A Metodologia da Problematização é
uma alternativa entre as estratégias de ensino que pode ser apropriada para o
Ensino Superior. A proposta metodológica pode contribuir para estimular,
entre os alunos, a busca por um entendimento mais profundo e crítico sobre as questões
estudadas, e o desenvolvimento do
raciocínio lógico, compreensão, observação, e da capacidade de gerir interesses e hipóteses
conflitantes, comuns à vida em sociedade.
De acordo com Berbel (1996) a Aprendizagem
Baseada em Problemas, enquanto proposta curricular, tornam-se inspiradores na
medida em que, ultrapassam a abordagem tradicional, ao oportunizar para os
alunos, o exercício crítico e criativo, e de elaboração de possíveis soluções dos
problemas estudados.
Nesta metodologia, através do
arcabouço teórico, os próprios alunos com a ajuda do professor, constroem as
hipóteses como fruto da compreensão profunda que se obteve sobre o problema,
investigando-o de todos os ângulos possíveis, cobrindo todos os conhecimentos
essenciais do currículo, ao construir no coletivo da sala de aula, um
conhecimento significativo.
Plano de aula aprendizagem baseada em problemas
Disciplina
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Fundamentos da Educação Inclusiva
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Conteúdo programático
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Circuitos
de reflexão sobre os conhecimentos adquiridos no curso.
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Tema
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Como deve ser a atividade docente na perspectiva inclusiva?
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Duração
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Três aulas (de 50 min. Cada)
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Objetivo
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Propiciar
a articulação teoria e prática, isto é, a operacionalização e iniciativas que
colaborem com os desafios da educação inclusiva.
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Metodologia
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As informações obtidas são
tratadas, analisadas e avaliadas quanto a suas contribuições para resolver o
problema. Tudo isto é registrado, possibilitando algumas conclusões, que
permitirão o desenvolvimento da etapa seguinte. A quarta etapa é a das
hipóteses de solução.
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Avaliação
|
Durante as
discussões, o professor terá como foco de avaliação a participação dos alunos.
O intuito é estimular a reflexão, senso crítico, e a capacidade de síntese do
aluno relativa aos conteúdos estudados durante o curso, e sua viabilidade
prática. Todos esses critérios serão levados em consideração no momento
avaliativo.
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Referências:
Berbel N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas:
Diferentes termos ou diferentes caminhos? In: Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v.2, n.2, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v2n2/08.pdf
A Webgincana é a proposição
de atividades dinâmicas, que tem por principal ferramenta, uso da internet
como fonte de pesquisa. Para o professor, sua utilização pode significar um
caminho simples de utilização de computadores para fins de aprendizagem
(BARATO, 2012).
Segundo Barato (2012) a
webgincana quando bem planejada, pode tornar o trabalho pedagógico uma
atividade enriquecedora, tanto para os professores, como para os alunos, pois
além de capacitar os alunos a fazer leituras rápidas, mas, criteriosas, de
textos e imagens da internet, fomenta a curiosidade e o interesse tanto do assunto
abordado no programa inicial de estudos, como a consolidação e
avaliação da aprendizagem, além de propiciar, dada a sua interatividade, o uso
cooperativo da informação, sua respectiva problematização e aplicação dos temas
abordados na sala de aula.
De acordo com o autor, esta
estratégia ao propor questões curiosas, surpreendentes, instigantes e lúdicas,
além do prazer do jogo, geram conversas atraentes sobre o assunto, imaginação,
gosto pela pesquisa e interesse. Porém, para que isso ocorra,é necessário que
exista alinhamento entre os objetivos a ser alcançados na webgincana, e as
fontes consultadas, além da cuidadosa escolha de questões, que devem ser necessariamente,
incentivadoras e desafiadoras, caso contrário seu uso pode não alcançar os
resultados esperados.
Para maiores informações acesse o link:
https://docs.google.com/file/d/0B4EiR9b_VXy7XzdNWFN3UHVUWjg/edit
Plano de aula webgincana
Disciplina
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Fundamentos da Educação Inclusiva
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Conteúdo programático
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O
exercício na docência no contexto da educação inclusiva- estratégias de
ensino e aprendizagem.
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Tema
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Vygotsky e o conceito zona de desenvolvimento proximal
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Duração
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Três aulas (de 50 min. cada)
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Objetivo
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Fomentar a capacidade de busca
e apreensão dos aspectos teóricos estudados e sua articulação com a atividade
docente
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Metodologia
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Webgincana. Essa nova proposta da utilização da tecnologia
consiste na pesquisa de busca de respostas de questões alusivas ao tema em estudo,
além de tarefas e missões a ser realizados por meio da internet. Os desafios
orientam os alunos na construção de novos conhecimentos a partir da
descoberta das informações.
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Avaliação
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O grupo deverá entregar as questões respondidas e as tarefas e missões
realizadas via internet. A participação dos alunos durante a execução das
atividades, a qualidade das respostas e a capacidade de articulação
teórico-prática dos participantes serão levados em consideração no momento
avaliativo.
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Referências:
Gonçalves, J. A. O
design do estudo de caso. Disponível em http://metodologiadapesquisa.blogspot.com.br/2008/06/o-design-do-estudo-de-caso.html
Mercado L. P. Mercado L. P. Estratégias
didáticas. In: Metodologia do Ensino Superior com Tecnologia
da informação e da comunicação. Disponível
em http://ticformacaonline.spaceblog.com.br/r66133/Estrategias-Didaticas-de-Aprendizagem/http://ticformacaonline.spaceblog.com.br/r66133/Estrategias-Didaticas-de-Aprendizagem
LABORATÓRIOS
VIRTUAIS
Laboratórios
Virtuais são ferramentas
informáticas que simulam um laboratório de ensaios científicos e certos
aspectos relacionados com a prática experimental. Já os simuladores virtuais segundo permitem ao aluno variar diversos
parâmetros para ir fazendo comprovações em tempo real do que vai
acontecendo (FERREIRA JUNIOR; SANTOS; SILVA).
Os laboratórios virtuais podem utilizar sons, imagens,
gráficos e animações, para simular suas experiências; seus objetos são imagens,
criadas, desenhada ou fotografadas de situações reais. “O processo de
experimentação, nessa estratégia de ensino é guiado por tipos de programas que
fornecem algumas situações de aprendizagem por descoberta.” Para o autor, isto
ocorre porque amostras práticas, e exemplos de utilização que propõem ao aluno, junto da
possibilidade que terá de interagir com as ferramentas, a possibilidade de
fazer suas próprias avaliações, pois consolidam o percebido em um nível de
maior aprofundamento do que se fosse trabalhado apenas de uma forma teórica.
Para Feitosa (2010), as
situações experimentais que permitam ao aluno ir além das fórmulas, linguagem
pela qual se busca explicar os fenômenos, ou seja, com um laboratório virtual é
possível que os estudantes possam inventar e rapidamente carregar seu próprio
experimento e conferir seu resultado. Com a substituição de exercícios teóricos
por experiências do laboratório virtual, o diferencial são as representações
adicionais que servem como ponte entre as atividades tradicionais e nos
fenômenos químicos facilitando a aplicabilidade de seu conhecimento para uma
ação do mundo real. Dessa forma, os laboratórios virtuais multimídia (som,
imagens, gráficos e animações) para simular suas experiências, seus objetos são
imagens em sua maioria desenhadas ou fotografias de coisas reais. A
experimentação para Santos (2008) pode ser entendida como a simulação
de um fenômeno da natureza é muito importante como procedimento de estudo, pois
estimula a participação ativa dos alunos em relação a um conhecimento. Pode ser
feita pelo professor e observada pelos alunos ou realizada pelos próprios
alunos.
REFERÊNCIAS
FEITOSA, Eloi. Animando o ensino e motivando o
aprendizado de Física com tecnologias digitais: experimentos virtuais sobre velocidade
de escape e gravidade. Anais
do XV ENDIPE –
Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Belo Horizonte, 2010
FERREIRA JUNIOR: Julhilson
S.; SANTOS, Letícia M.; SILVA, Deraldo A. Ludicidade e EAD: ferramentas de
sucesso. In: SANTOS, Letícia M. (Org.). Estratégias
de ensino e aprendizagem em EAD: tendências e práticas atuais. Vol. 1,
Salvador: Fast Design, 2011.
SANTOS, Edméa. O. A metodologia da WebQuest interativa na educação online. In:
FREIRE, Wendel. (Org.). Tecnologia e
educação: as mídias na prática docente. Rio de Janeiro: WAK , 2008, v. 1,
p. 107-128.
Maiores informações abaixo: